VIVER E DIVAGAR

Escorado em uma árvore
O poeta olha o campo
Nostalgia e angústia
Vai sentindo ele aos prantos.

Precisamos de carinho
Pra vencermos nessa vida
Quem não vence honestamente
Sua vida não tem trunfo.

Que saudades que ele sente
Dessas coisas que não fez
Passou-se sua vida inteira
Em bem menos de um mês.

Hoje em dia ele é poeta
Passa os dias escrevendo
Alguns acham que é besteira
Outros lêem seus pensamentos.

Mas coitado do rapaz
Vai ter vida após a morte
Já que vivo ele morreu
Antes mesmo de ter sorte
E agora que se encerra
O ganido que já berra
De um homem que viveu
Morte e vida tudo em “eu”.

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